DEVOCIONAL

Coração Sem Sequelas... "O mundo está vivendo uma ausência da plenitude em Deus". Bianca Toledo
Em Deus temos o ElShaday, aquele que vem e preenche tudo... Isaías 54

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fases do Desenvolvimento Infantil Segundo Piaget Período Sensório-motor (0 a 2 anos)


A conduta humana organiza-se em esquemas de ações ou de representações adquiridos, elaborados pelo indivíduo a partir de sua experiência individual, que podem coordenar-se variavelmente em função de uma meta intencional e formar estruturas de conhecimento de diferentes níveis. A função que integra essas estruturas e sua mudança é a inteligência.
  • A Inteligência é definida por dois aspectos:
Organização: forma determinada de organização do conhecimento. Exemplo: não pensamos em como caminhamos, simplesmente caminhamos, ou seja, tenho uma estrutura conhecido, a ação é o plano representativo deste esquema
Adaptação: realiza-se através da assimilação e acomodação.
  • Assimilação e Acomodação
Assimilação: transforma o objeto de conhecimento de acordo com o que temos construído. Exemplo: comer maçã o organismo absorve, faz parte dele.
Acomodação: adaptar-se ao objeto de conhecimento através do sujeito. O sujeito se transforma para acomodar o objeto. Exemplo: a criança difere que existem vários tipos de cães, pequeno, grande, feroz, amigo.

 Estágio Sensório-Motor (0-2 anos)
Desenvolvimento inicial das coordenações e relações de ordem entre ações, início de diferenciação entre o próprio corpo e os objetos; aos 18 meses, mais ou menos, constituição da função simbólica(capacidade de representar um significado a partir de um significante). No estágio sensório-motor o campo da inteligência aplica-se a situações e ações concretas.
  • Subestágios do estágio sensório-motor:
    • Subestágio 1(0-1 meses);
    • Subestágio 2(1-4 meses);
    • Subestágio 3(4-8 meses);
    • Subestágio 4(8-12 meses);
    • Subestágio 5(12-18 meses);
    • Subestágio 6(18-24 meses).

Reação Circular
Segmento de conduta que o bebê associa a uma conseqüência que tenta reproduzir repetindo tal conduta. O resultado deste exercício é o fortalecimento do esquema motor, que tenderá a conservar-se e a aperfeiçoar-se.
  • Reações Circulares primárias: são esquemas simples, descobertos fortuitamente pelo bebê e circunscritos a seu próprio corpo. Exemplo: chupar a mão;
  • Reações Circulares secundárias: são coordenações de esquemas simples cujas conseqüências são inicialmente casuais. Ao contrário das primeiras, os efeitos associados à conduta ocorrem não mais no próprio corpo, senão no meio físico ou social. Exemplo: adulto tamborilar os dedos sobre a mesa, o bebê se agita e o adulto entende que deve repetir o ato.
  • Reações Circulares terciária: resultam da coordenação flexível de esquemas secundários, experimentando novos meios que levam a um efeito desejado, servem para "ver o que acontece". Exemplo: a criança usa um objeto para lançar outro.

Subestágio 1 (0-1 meses)
O exercício dos reflexos inatos
O bebê relaciona-se com o mundo através dos sentidos e da ação. Os reflexos inatos proporcionam-lhe um repertório mínimo de condutas, mas que é suficiente para sobreviver.
A conduta reflexiva é desencadeada quando ocorre uma determinada estimulação. Exemplo:sucção.
Este estágio é caracterizado pela repetição dos esquemas motores inatos.
O processo fundamental na adaptação é a assimilação: a experiência derivada do exercício do reflexo permite ao recém-nascido adaptar-se a novas condições de estímulo repetindo assimiladoramente o mesmo esquema de ação; ou seja, reagindo de modo semelhante a ambas, a assimilação nova à anterior.
A Assimilação apresenta 3 aspectos:
Repetição: assimilação funcional ou reprodutora, que assimila o objeto à função. Exemplo: suga o mamilo sempre que este é aproximado;
Generalização: assimilação extensiva a objetos novos e variados. Exemplo: suga todo objeto colocado próximo a boca(fralda, bico)
Reconhecimento: a duração, intensidade ou os componentes do esquema motor reflexo diversificam-se em função das características do estímulo; por isso dizemos que o individuo reconhece o objeto. Exemplo: diferenciar o-chupável-que-alimenta do o-chupável-que-não-alimenta.
Subestágio 2 (1-4 meses)
As primeiras adaptações adquiridas e a reação circular primária.
Formação das primeiras estruturas adquiridas: os hábitos. Exemplo: quando o bebê faz algo intencional que o agrada/atrai tenta repetir a ação;
Estas é uma reação circular primária porque, por um lado, o efeito inicial produziu-se de maneira fortuita e porque, por outro, as ações que a criança repete de modo rotineiro e invariável estão concentradas em seu próprio corpo. Começam a surgir as primeiras coordenações motoras como pressão-sucção , visão-audição
Contágio Condutual
O assimilador antecedente á assimilação: a criança só imita o adulto quando a conduta a ser imitada existe previamente no seu repertório. Exemplo: imitar um som que o adulto faça, que por sua vez imitou uma vocalização que a criança já produzia.
Subestágio 3 (4-8 meses)
A reação circular secundária
Reações circulares secundárias: A reação circular secundária envolve objetos externos; ex: casualmente o bebê alcança o móbile de seu berço; este movimento tende a ser repetido; o bebê começa a recuperar objetos escondidos.
Neste estágio a criança já interage com o meio, sua estrutura já não é mais só biológica, os novos esquemas são mais ricos e variados e possibilitam uma atividade mais liberada.
A assimilação generalizadora com os objetos é muito ativa, a criança explora com curiosidade aplicando esquemas conhecidos associados a efeitos que já é capaz de antecipar tais como: chupar sacudir e bater.
  • Coordenação de esquemas secundários:
A criança já é capaz de encontrar objetos escondidos; no subestágio anterior, o bebê descobre o objeto por acaso; agora, desde o inicio, existe um objetivo; o bebê demonstra originalidade e procura utilizar esquemas antigos; seria o que Piaget chama de "assimilação generalizadora".
A assimilação recognitiva também está relacionada com êxitos posteriores, pois neste subestágio aparece o reconhecimento motor ela já associa um objeto ao movimento, ao sacudir o braço ela faz soar o chocalho. Agora a atenção e o interesse da criança deslocam-se até o resultado das suas ações, ela não faz mais só por fazer ,a criança é cada vez mais sensível as mudanças da realidade, fonte de desequilíbrio e novas acomodações.
Os avanços na conduta mostram a proximidade da atividade intencional, porém ainda não foi estabelecida a coordenação entre meios e fins.
  • O efeito produzido pela reação secundária acontece com repetições casuais e também acontece casualmente. A relação entre a conduta e a meta, por exemplo espernear para conseguir mexer com os pés um brinquedo pendurado.
  • No terceiro subestágio ,a criança imita somente a conduta visível em seu próprio corpo.A existência do objeto continua ligada as ações e percepções da criança ela só o procura se ele está parcialmente oculto, o espaço está restrito a ação momentânea pois nesta fase existe a ausência da conservação do objeto.

Subestágio 4 (8 - 12 meses)
Coordenação de Esquemas Secundários Aplicados a Relações Meios-Fins
Esquema Sucessão de ações que possuem uma organização de ações e que são sucessíveis de repetição em situações semelhantes. Ex:Sacudir um chocalho para faze-lo soar.
Relações Meios-Fins.
Um esquema media o êxito de uma meta associada a outro esquema. Ex: Agarrar um brinquedo, retirando um obstáculo que está entre a criança e o brinquedo.
Passagem ao subestágio 4
  • Aparecimento da intencionalidade.
  • Acentua-se a atenção que ocorre no meio.
  • Aparecimento das primeiras coordenações do tipo meios-fins.
  • As reações secundárias coordenam-se em função de uma meta não imediata.
  • Meios adequados para a consecução do objetivo proposto.
Esquemas do Subestágio 4
  • Procedem do repertório prévio da criança, havendo a coordenação intencional.
  • Sacudir um chocalho para produzir um som.
  • Os esquemas ainda não possuem a mobilidade necessária, a conduta se repete tipicamente como foi aprendida.
  • Encontrar um objeto que foi escondido, quando isso é feito diante dela.
  • Progressos nas habilidades de imitação aproximada.Entre chocar de mãos quando deve bater palmas.
  • Progressos nas habilidades de imitação análoga.Abrir e fechar as mãos quando deve abrir e fechar os olhos.
  • Possibilidade de imitar movimentos invisíveis.Mover os lábios.Tocar o nariz, a orelha.Mostrar a língua.
  • Coordenação dos esquemas de representação facilitando a compreensão de objetos e fatos.
  • Disposição de sair de casa quando lhe colocam determinada roupa.
  • Quando sua fralda é retirada sabe que irá tomar banho.
  • Esquemas de conhecimento têm progressos, como os relativos à captação do espaço.
  • Observação e provocação de deslocamentos de objetos.
  • Distinção das pessoas (6 - 8 meses)
  • Chorar quando algum estranho se aproxima sem que uma figura bem conhecida e protetora esteja presente.
  • Repetição de conduta tal como foi aprendida.
Subestágio 5 (12 - 18 meses)
Reações Circulares Terciárias
É o descobrimento de novas relações instrumentais como resultado de um processo de experimentação ajustada à novidade da situação.
A assimilação agora não é mera repetição pois na reação circular terciária o esquema sensório-motor está integrado por elementos móveis e variáveis em cada repetição, à medida que as condições da ação são modificadas.
A busca ativa de uma nova relação entre meios e fins inicia-se de modo intencional, mas é atingida normalmente de modo fortuito: quando um esquema prévio não é eficaz, a criança ensaia procedimentos aproximados até que o tateio leve à resposta correta.
A criança começa a usar meios novos para atingir seus objetivos e realiza verdadeiros atos de inteligência e de solução de problemas.
  • Aproxima um objeto puxando algo sobre o qual está situado, por exemplo uma manta ou uma almofada.
  • A conduta do barbante é semelhante e consiste em atrair um objeto puxando o prolongamento do mesmo que pode ser um barbante;
  • A conduta do bastão consiste em usar um bastão ou um pau para alcançar um objeto afastado.
  • Puxar um lençol sobre o qual está de pé até compreender que precisa sair de cima para poder pegá-lo.
  • Tentar passar um boneco horizontalmente através das grades verticais do parque até entender que precisa fazê-lo girar para conseguir fazê-lo passar.
  • A criança descobre o uso correto do ancinho como instrumento para aproximar objetos, brinca aproximando-os e afastando-os alternadamente.

Desaparece o erro de subestágio 4
  • já que o esquema de busca prévio não é eficaz, a criança ensaia outros procedimentos, até obter o resultado desejado.Ex:quando a bola desaparece sob a mesa, nós buscamos ali e não embaixo do sofá.
Erro de transposição no estágio V
  • A criança não consegue ainda enfrentar os deslocamentos invisíveis do objeto.
  • A criança é incapaz de inferir que, se o objeto não está na mão do experimentador, deve estar embaixo do lenço.
  • Ainda pesam muito as evidências perceptivas diretas; por isso a elaboração da permanência do objeto ainda é vista com dificuldade quando ocorrem deslocamentos dos objetos com trajetórias ocultas para a criança.
  • A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar a seu repertório imitativo novos esquemas

Subestágio 6 (18 - 24 meses)
Invenção de novas combinações de esquemas a partir de suas representações.
Caracteriza-se pelo aparecimento da representação e, então, os problemas podem começar a ser resolvidos no plano simbólico e não mais puramente prático.
  • Esquemas ® ações suscetíveis de ser realizadas com ou sobre os objetos que compartilham alguma propriedade ( por exemplo agarrar objetos de certo tamanho, pode-se girar objetos redondos ou cilíndricos) assim, os esquemas assimilam os objetos.Os esquemas de ação proporcionam o primeiro conhecimento sensório-motor dos objetos como são sob o ponto de vista perceptivo; e o que pode ser feito com eles no plano motor.
  • Através da ação dos esquemas, a criança vai elaborando o seu conhecimento dos próprios objetos e das relações espaciais e causais que colocam em contato certos objetos e acontecimentos com outros.
    O sujeito já não resolve, então, os problemas por tateios, mas parece fazer uma reflexão prévia.
  • A criança tentar subir num banquinho, mas, ao apoiar-se nele, ele se desloca. Em um momento determinado, a criança se detém na sua ação, parece refletir, pega o banquinho e o apóia na parede, evitando, assim, seu deslocamento e , a seguir, sob novamente.
    • A aquisição da linguagem mudará as relações da criança.
    • Com o seu aparecimento entramos em uma nova etapa representativa, que abrirá novas perspectivas para o seu desenvolvimento intelectual.
    • As novas habilidades são exercitadas em ações predominantemente assimilatórias, tais como jogo simbólico, baseado na aceitação do "como se". Ex:Brincar com uma caixa "como se" fosse um carro.

    ORIGEM DA FUNÇÃO SIMBÓLICA
    Evolução da inteligência sensório-motora.
    Os símbolos originam-se da ação tanto como significantes;quanto como significados.
    • SIGNIFICANTES
    Procedem predominantemente da imitação, são dados por práticas sociais das quais o indivíduo se apropria através da imitação:diferida ou internalizada (manejo de imagens mentais).
    • SIGNIFICADOS
    Tem seu valor como elementos de assimilação.
    Dar significado ou compreender um objeto é assimilá-lo aos esquemas disponíveis.
    Significantes e significados
    Diferenciam-se, facilitam-se mutuamente, enriquecem-se e coordenam-se no desenvolvimento sensório-motor do mesmo modo que o fazem as funções de assimilação e acomodação.
    A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar a seu repertório imitativo novos esquemas.
    A inteligência sensório-motora depois de Piaget
    A descrição da fase sensório motora de Piaget foi feita com a observação de seus três filhos, então outras pessoas quiseram pesquisar se este processo ocorre igualmente em populações diferentes. E foi constatado que Piaget tinha razão, embora algumas diferenças cronológicas foram constatadas, mas por causa da estimulação, do meio e da forma como as crianças eram criadas.
    Após muitas pesquisas os psicólogos descobriram a capacidade dos bebês nas primeiras semanas de vida demonstrando uma conduta mais precoce do que Piaget supunha. A coordenação intersensorial aparece desde os primeiros dias de vida e a conservação do objeto ocorre antes do que Piaget supunha, principalmente se o objeto é algo significativo para a criança. O que Piaget interpretou em função da competência cognitiva foi interpretado posteriormente em função da execução motora. Piaget dizia que crianças não procuram o objeto, pois não tem uma representação do mesmo, enquanto outros autores dizem que a criança não tem é a habilidade motora para pegar o objeto,ex:bebês de nove meses levantam um obstáculo para buscar um objeto escondido sob.E um de 5 meses não o faz,mas é porque os de 9 já desenvolveram uma habilidade motora para tal.
    Na função simbólica os estudos de Piaget fecham com os novos dados coletados,a construção da função simbólica é a elaboração do conhecimento sobre a realidade e os dois aspectos principais são: a representação e a comunicação.Os símbolos são instrumentos criados a serviço da relação interpessoal e a permanência do objeto adianta-se quando o objeto é uma pessoa relacionada a criança.O final deste estagio é paralelo a existência de ajustes entre mãe e filho a comunicação pré lingüística e a aquisição da linguagem.
    Referências Bibliográficas:
    • Alegre. Artes Médicas. 1998
    • Mora Joaquim e Jesus Palácios . Inteligente Sensório-Motor
    • http:// www. Rio.rj. Gov.br/multirio/cime/dapiaget.html
    • NICOLAU Marieta Lúcia Machado. A educação pré-escolar. Ed. Ática, 1987

    Emoção


    Pesadelo e Terror Noturno

    O padrão de sono da criança vai se alterando com o passar do tempo.

    Durante os primeiros meses de vida, o sono do recém-nascido tem intensa ligação com a sensação de bem-estar e segurança, ou seja, pela saciedade alimentar e de cuidados básicos proporcionados, acordando, apenas, quando sente desconforto de alguma espécie. Está com fome, acorda. Satisfeita, dorme.
    Com o amadurecimento, os momentos de vigília (ficar acordado) deixam de ter relação com a alimentação e passam a ser cada vez maiores, quase igualando as horas de sono por dia. A criança fica mais desperta e participante do mundo ao redor.
    Com a ajuda da família, começa a assimilar quando deve dormir e que coincide com a chegada do entardecer/noite. Por volta dos dois anos e meio, o hábito de dormir já deve ter sido adquirido, com maior ou menor tranquilidade.
    De qualquer forma, antes dos três anos é raro a criança apresentar problemas referentes ao sono. Não me refiro, neste momento, às tentativas de protelar a hora de dormir, ao desejo de não interromper as brincadeiras e os momentos familiares para ficar sozinho em seu quarto, em sua cama.
    Entre três e seis anos, começam a surgir os pesadelos e os terrores noturnos. Embora ambos sejam experiências que ocorrem durante o sono, as características de cada um são completamente diferentes.
    O pesadelo é muito comum e acontece durante o sono profundo, mais para o final da noite. A criança se movimenta, geme e acorda assustada e ansiosa, muitas vezes chorando. O conteúdo do pesadelo pode ser lembrado e narrado por ela, para que seus pais possam confortá-la. Eventualmente, a criança pode ter medo de voltar a dormir. Assim, os pais podem ficar com ela por um tempo, até que se acalme e o sono retorne. Mas devem sair antes que adormeça, avisando-a antes.
    Se o pesadelo não é constante e seu conteúdo não é repetitivo, não é necessário tomar providência, salvo oferecer o suporte emocional. Porém, se ocorrer com certa frequência, provocando sofrimento na criança, pode estar relacionado a fatores emocionais e precisar de ajuda profissional para uma invetigação mais minuciosa.
    Por sua vez, o terror noturno ocorre raramente e geralmente acontece uma hora depois que a criança pegou no sono. Durante a experiência, ela grita, senta-se na cama com a respiração acelerada, movimenta-se como se estivesse se defendendo por vivenciar momentos de extremo e profundo terror, em um estado de pânico total. Não reconhece as pessoas que tentam acudi-la, mesmo os familiares mais próximos. Com o fim da experiência, que dura poucos minutos, volta a dormir como se nada tivesse acontecido. Ao acordar, não se recorda do fenômeno.
    Os terrores noturnos podem voltar a se repetir por várias noites seguidas e, às vezes, na mesma noite. Eles alarmam muito mais os pais que a própria criança, pois esta não tem memória do ocorrido.
    Eles desaparecem espontaneamente ou melhoram com a intervenção familiar, no sentido de refletir sobre se a criança está sendo por demais exigida, pressionada, se o relacionamento da família está sendo adequado, compreensivo, flexível, amoroso.
    Como a criança consegue expressar seus sentimentos e emoções através dos brinquedos e brincadeiras, os pais devem observar seu comportamento e atitudes. Devem, também, abrir um espaço emocional para que possa falar sobre o que desejar, sem julgamento ou crítica. A criança se sentirá reconfortada, segura, compreendida e respeitada, sabendo que pode contar sempre com eles.

    terça-feira, 18 de outubro de 2011

    A Criança aos 3 anos



    A CRIANÇA AOS 03 ANOS

    Desenvolvimento físico e motor:
    - Continua aprendendo a coordenar o músculos maiores, por meio de atividades repetitivas;
    - Sente prazer em correr e pular;
    - No desenho, encontra-se na fase da rabiscação celular (começam a aparecer as primeiras formas circulares, ainda sem intenção definida);
    - Geralmente tem controle esfincteriano;
    - Pode agarrar bolas com as duas mãos;
    - Pode construir uma torre de 09 a 10 blocos;
    - Pode abotoar, mas não desabotoar;

    Desenvolvimento Cognitivo:
    - Começa a formar sentenças mais longas com três ou quatro palavras;
    - Gosta de perguntar e repete constantemente as mesmas perguntas não só para confirmar as informações recebidas, como pelo prazer do diálogo;
    - Só ouve e compreende de fato o que lhe é dito diretamente;
    - Gosta de inventar nomes para as pessoas e objetos;
    - Gosta de inventar histórias, que conta como verdadeiras, sem intenção de mentir;
    - Pode comparar tamanhos;
    - Começa  a usar números com significados;
    - Começa a aprender cores e figuras;
    - A duração da atenção depende do interesse na atividade;
    - Pode aprender semelhanças e diferenças;
    - Pode lembrar e seguir ordens de dois passos (duas etapas);
    - Começa a entender direções  (embaixo e em cima);
    - Interessa-se pelo funcionamento das coisas e como elas são usadas;
    - Começa  a interessar-se por usar palavras que definem tempo (merenda, recreio, parquinho);
    - Pode falar até dez, embora só possa contar dois objetos;
    - Começa a entender o significado de “mais”.

    Desenvolvimento de Linguagem Oral:
    - Gosta de falar, usa palavras corretamente e relaciona palavras com ações;
    - O vocabulário é geralmente de 750 palavras;
    - Entende e usa palavras abstratas como: em cima, embaixo, agora, depois;
    - Expressão comum: “eu não sei”;
    - Ri muito;
    - Gosta de cantar;
    - Conversa com adultos, mas sempre está interessada em suas respostas;
    - Responde corretamente quando lhe perguntam sobre o que faz uma criança com fome, frio ou cansada;

    Desenvolvimento Emocional
    - Pode algumas vezes usar palavras para dizer sentimentos;
    - As vezes faz birra;
    - Pode ter ciúmes duradouro;
    - Mostra crescer em independência, ressentindo interferências;
    - Pode expressar raiva por meio de uma atividade física;
    - Está mais aberta a falar palavras;
    - Gosta de elogios e aprovação;
    - Busca mais amizades, com adultos e crianças, mas ainda gosta de brincar sozinha;
    - Torna-se perceptiva e reage a expressões de outros;
    - Começa a entender o significado de certo e errado;
    - Gosta de agir e fazer atividades de adultos (jogos dramáticos);
    - Mostra confiança e amor com palavras e ações;
    - Pode ter um companheiro de brincadeira imaginário – coisas imaginarias parecem ser bem reais;
    - Aparecem sentimentos de medo: cachorro, escuro, etc;
    - Não aceita alterações em suas rotinas, o que ocasiona conflito com outras crianças ou adultos;
    - Fala sozinha, praticando a linguagem e dando forma a imaginação;
    - Aparecem as dificuldades para a alimentação e o sono;