DEVOCIONAL

Coração Sem Sequelas... "O mundo está vivendo uma ausência da plenitude em Deus". Bianca Toledo
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sábado, 10 de março de 2012

Os Segredos da vida a dois

Começo hoje uma série: Os segredos da vida a dois baseado nos escritos de Nancy Van Pelt.
                QUEM AMA SE COMPROMETE
    Ruth Peale, esposa do Dr. Norman Vicent Peale, conta da visita que fez a certa classe de uma Universidade. Durante sua palestra foi desafiada por uma jovem mulher, linda e sofisticada, porém, sarcástica, que estava sentada no fundo da sala de aulas. Disse ela:
   - Sra. Peale, em sua explanação, você afirmou categoricamente que o casamento é a maior carreira da mulher. Pois em minha opinião, o casamento está prestes a desaparecer, e a maioria de nós aqui pensa da mesma maneira. Não cremos que seja necessário, ou mesmo desejável, alguém amarrar-se a uma pessoa nos seus vinte anos, restringindo-se a ela para o resto da vida. Achamos isto ridículo!
    Todos os olhos se fixaram na jovem estudante, enquanto ela continuava:
    - Estou dormindo com um sujeito de quem gosto. Não quero me casar com ele, e não creio que ele tenha a intenção de se casar comigo. Este não é o meu primeiro caso amoroso e provavelmente não será o último. Não vejo nada de errado nisto. Algum dia, quando e se eu escolher ter um filho, pode ser que, movida pela pressão da sociedade, acabe me casando. Mas enquanto esse tempo não chegar, não vou me envolver nisso. E se algum dia eu escolher me casar e o relacionamento for ruim, então não me deixarei prender por essa cilada. Sra. Peale, não somos cegos. Estamos vendo o que o casamento fez aos nossos pais, e o que está fazendo a outras pessoas, e não gostamos do que estamos vendo. A senhora tem uma resposta para isso?
    Então todos os rostos se voltaram para a Sra. Peale, que suspirou profundamente e respondeu:
    - Sim, eu tenho uma resposta, e a estou vivendo. Considero-me uma das mulheres mais afortunadas da Terra. Sou totalmente casada com um homem no pleno sentido da palavra: física, emocional, intelectual e espiritualmente. Somos tão unidos que você não conseguiria colocar uma lâmina entre nós. Não somos dois solitários indivíduos competidores. Somos um, e não há nada na vida que se compare a isto. No entanto, vocês jamais experimentarão tal unidade nem ao menos terão vislumbre das satisfações que ela encerra, se continuarem com esta atitude e este código de conduta.
    - Não vejo por que - retrucou a jovem, porém, com menos convicção. - Por que razão um relacionamento homem-mulher não pode ser tão significativo fora do casamento quanto o é dentro?
   - Porque - respondeu a Sra Peale - não existe nele o compromisso. Não existe a estabilidade. Não possui a profundidade, que é o resultado de uma partilha total, ano após ano, lutando juntos, cientes de que estão construindo um relacionamento duradouro. Vocês pensam que nós encontramos a felicidade pelo brandir de uma varinha de condão? Não! Lutamos por ela e trabalhamos por ela. Para nós o casamento não constitui uma cilada, mas sim um privilégio. E existe aí uma boa diferença, não acham?
    Enquanto a classe fitava a Sra. Peale em silêncio, ela concluiu:
    - Este país está cheio de bons casamentos, não pensem, porém, que surgiram do acaso. É preciso inteligência e determinação, e assim mesmo, o trabalho nunca estará completo. Quando você toma tempo, e se esforça para conseguir um bom casamento, a recompensa é simplesmente maravilhosa.



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